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Monumentos e Logradouros de Penedo:


A “Casa de Aposentadoria Velha” edificada para servir de hospedagem aos Ouvidores (Juízes indicados pelos Donatários), não serviu para o que foi destinada. O Paço da Câmara Municipal estabeleceu-se nela e foi construído outro sobrado (atual Prefeitura) para aposentadoria dos Ouvidores.
Capela de oração dos condenados. Representa uma pagina de um passado histórico que o penedense procurou esquecer. Antes de ser supliciado, o condenado deveria ali passar a sua última noite e aguardar a hora de sua execução. O carrasco executor das sentenças, muito conhecido à época, atendia pelo apelido de Pinica-Pau.
“Casa de Aposentadoria Nova”, construído no Séc. XVIII. O sobrado somente abria suas portas quando aqui chegavam os Ouvidores. Foi reedificado em 1832. Em 1866 passou a funcionar o Colégio Nossa Senhora da Conceição.
Fachada Colonial datada de 1729. Em seu interior apresenta um conjunto de decoração em azulejo lusitano, piso de mosaico inglês e forro de linha ilusionista. Sua obra em talha é considerada uma das mais belas do Brasil, segundo Germain Bazin, ex-diretor do Museu do Louvre. O retábulo do altar mor (trabalhado e folheado a ouro), janelas e púlpitos em estilo rococó.
Iniciado em 1660. Centro de música sacra erudita e Escola de Santeiros, foi o núcleo fundamental da maior importância na educação das letras, da cultura e das artes da Província Alagoana. Com entalhes folheados a ouro, seu interior é todo em estilo barroco e rococó. A torre recuada caracteriza a Escola Francisca do Nordeste.
Em 1818, havia em seu local, um terreiro africano. Tarde da noite, em um dia de culto, notaram que um forasteiro que apareceu, tinha os pés de cabra. Para exorcizar o local, ali foi edificada uma capela em honra da Santa Cruz. Nela encontra-se a milagrosa imagem do Bom Jesus dos Navegantes criada pelo escultor e mestre Cesário Procópio dos Mártyres para a maior celebração religiosa da região do Baixo São Francisco que acontece anualmente no segundo domingo de janeiro desde 1884.
Construída em 1758, apresenta uma imponente fachada rica em ornatos de pedra calcárea, estilo D. Maria I, com o frontão em linhas curvas e contra curvas, dentro de um traçado barroco. O retábulo do altar mor é de estilo acadêmico do século XIX. Os demais altares são da Escola Baiana.
Construída no século XVII por escravos negros e libertos, ainda guarda em seu interior a grande máquina inglesa de gás acetileno, que era distribuído pela encanação embutida nas paredes com ramificações necessárias à iluminação de todo o templo, desaparecendo o seu uso com a chegada da eletricidade.

Suas escadarias são lavadas pelos pais e mães de santo na sexta-feira do Carnaval na Lavagem da Igreja do Rosário.
No ano de 1859, o imponente sobrado dos Lemos Araújo foi transformado em Paço Imperial para colher sua Magestade, o Imperador do Brasil, D. Pedro II, quando de sua estadia na cidade do Penedo. Hoje abriga o Museu do Paço Imperial e o Memorial Raimundo marinho.
Inaugurado em 07 de setembro de 1884, foi o primeiro teatro alagoano. Palco de grandes companhias européias de teatro foi o centro de arte e cultura de toda a região. Estilo arquitetônico Neoclássico, frontão triangular, seu interior apresenta planta em forma de ferradura, próprio da arquitetura italiana.
Museu particular que preserva a história da cidade e dos seus principais personagens. Mantém uma biblioteca com rico acervo histórico-cultural, guarda uma hermoteca especializada e arquivos iconográfico e documental informatizados. A maior parte de seu acervo foi doada pelas famílias penedenses. Mantém exposição permanente sobre a história da cidade.
Concluída em 1664, foi a Primeira Cadeia do Estado. Situada na rocha, com grande despenhadeiro, para evitar fugas. Junto, posteriormente, foi construída a Casa de Aposentadoria. Tempos depois, a cadeia foi transferida para o prédio da Alfândega (Capespe) que sofreu reformas para acomodar os detentos.
Maurício de Nassau chega a Penedo em 1637 e nestas imediações constrói o Forte Maurits para defesa do domínio holandês no Nordeste. Bastante sólido e assentado na rocha, se elevava a 80 pés de altura sobre o rio. Seu círculo era de 276 varas com uma obra exterior de 60 varas. Sua planta apresenta um formato pentagonal (poderoso pelos seus cinco bastiões).

Cercado por altas muralhas e em redor fossos fundos, mas secos. Do lado da parte inacessível e íngreme da rocheira ( o Penedo de então), o forte dispunha de dois bastiões defensivos. E do outro lado, onde de algum modo o inimigo poderia chegar, era defendido pelos outros três bastiões, dominando assim tanto o rio quanto a planície em torno.

O forte possuía sete pelas de metal, 2 de 12 lb, 3 de 6 lb e 2 de 3 lb, incluindo um guarnição de seis companhias com 541 homens. Os holandeses permaneceram na Vila do Penedo até 1645, quando foram vencidos pelos portugueses que em seguida, por precaução, destruíram toda a fortaleza, impossibilitando assim uma retomada batava.
Em 1919 este Largo foi transformado numa belíssima praça com balaustres, coretos, ânforas e estátuas romanas, com projeto de Luis Lucarini. Existia no local a Igreja e Hospício São Gonçalo do Amarante (1682), que com o decorrer do tempo foi transformada no atual Colégio Imaculada Conceição.

No prédio da emissora Rio São Francisco funcionou a primeira escola pública do Estado de alagoas (1879), o Lyceu de Penedo, a Prefeitura e tantos outros. O antigo colégio do Professor Jacome Calheiros abriga atualmente as dependências do SEBRAE.
Fundada no século XVII pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, a Igreja é testemunha silenciosa das Tradições Afro Penedenses. No antigo largo encontramos, além da Igreja de Nossa Senhora do rosário dos Pretos, a Fundação Casa do Penedo, o Montepio dos Artistas e o Tiro de Guerra. A sociedade Beneficente Montepio dos Artistas, edificada em 1883 pela sociedade local, tem por objetivo a proteção e o cultivo das artes.

Em agosto de 1889, em Assembléia Especial, Sua Alteza o Príncipe Gastão de Orleans, Conde D’ Eu, foi recebido pela Diretoria do Montepio dos Artistas e recebeu o título de Sócio Protetor.
Construção iniciada em 1660, fachada barroca (1759), sua torre é recuada, uma característica da Escola Franciscana do Nordeste. Seu interior é todo em estilo barroco e rococó, apresentando magníficos entalhes folheados a ouro. A nave tem o forro com pintura ilusionista. Foi o centro de música Sacra e Erudita. Ali foi fundada a famosa Escola de Santeiros e Penedo. Possui amplo claustro, corredores, escadas, janelas com conversadeiras e biblioteca. Especial atenção para o torreão da cozinha e o mirante.
Esse logradouro conta com um dos mais belos conjuntos arquitetônicos de Penedo. Formado pela Primeira Cadeia construída no Estado de Alagoas (1664), depois foi construída junto a Casa de Aposentadoria para aposentos dos Ouvidores.

O Paço da Câmara estabeleceu-se no prédio e construiu a Aposentadoria Nova, atual prédio da Prefeitura do município. No Oratório, os condenados à forca passavam a última noite em orações aguardando a hora da execução e a Catedral Diocesana cuja construção teve início no século XVII.
Formado pelo sobrado dos Lemos Araújo que acolheu o Imperador D. Pedro II, em 1859, hoje Memorial Raimundo Marinho e Paço Imperial e a Igreja da Corrente datada de 1729, com fachada de um puro colonial, decoração em azulejos policromados com motivos Marianos e pisod e mosaico inglês.

O retábulo do altar mor é folheado a ouro. Janelas e púlpitos em estilo rococó. O altar do lado esquerdo apresenta um dos esconderijos utilizados pelos negros em fuga. A obra de talha da Igreja da Corrente é considerada uma das mais belas do Brasil.
A tradicional Rua do Banheiro vai terminar no Píer (antigo cais, cravado na rocha viva, da época do Brasil Colônia), onde em seguida passou a funcionar o banheiro público, com hora determinada para o banho das mulheres e horário para o banho dos homens.

Da Rua do Banheiro, no Mirante da Rocheira, avista-se o histórico e misterioso Bairro do Barro Vermelho, atual Bairro Santo Antonio, início da povoação da Vila do Penedo, que por longos anos abrigou os Malês, elite negro maometana, em sua célebre Festa dos Mortos.
A cidade foi oficialmente fundada em 1560 por Duarte Coelho de Albuquerque (2º Donatário da Capitania de Pernambuco), que subiu o Rio São Francisco e, em cima desta rocha (Rocheira), fundou ou restaurou um povoado, dando um caráter oficial à povoação.

Fato este que não aconteceu quando da suposta viagem do 1º Donatário Duarte Coelho Pereira, em 1535. No tempo dos Holandeses existia uma passagem desta rocha para o interior do Forte Maurits. Nas imediações da rocheira, em algum lugar, existia uma Sinagoga.